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sábado, 15 de janeiro de 2011

DENTES DO SISO OU TERCEIROS MOLARES

Os dentes do siso ou terceiros molares são os últimos dentes a desenvolverem-se. A maior parte de nós tem quatro dentes do siso, um em cada canto da boca. Normalmente desenvolvem-se no final da adolescência ou por volta dos 20 anos.
Muitas vezes, os dentes do siso ficam presos ou encaixados no osso do maxilar ou simplesmente não saem. Isto pode causar sobreposição ou deslocação de outros dentes ou levar ao desenvolvimento de cárie dentária localizada. Os dentes do siso ficam presos no osso do maxilar em posições fora do normal, por vezes na horizontal, o que os impede de saírem de forma normal.

Na maior parte dos casos, é recomendado extrair os dentes do siso presos. Dependendo da posição do dente a remoção do terceiro molar ou dente do siso pode ser realizada no consultório do seu dentista, numa clínica de cirurgia ou num hospital.
PROCEDIMENTO TÍPICO

Se o dente não está impactado, a extração é igual a qualquer outro dente.
Para aliviar o desconforto ou acelerar a cicatrização:
-Use bolsas de gelo nas bochechas contra o inchaço. Pondo-as e retirando-as cada 30 minutos
-Pressione trincando gaze para parar a hemorragia
-Coma alimentos moles e beba mais líquidos
-Evite comidas duras ou crocantes na zona mole
-Escove com cuidado no dia depois da cirurgia
-Tome os medicamentos receitados e siga todas as instruções que lhe foram dadas
-Evite o uso de canudos para beber a fim de reter o coágulo sangüíneo na cavidade do dente
Seu dentista pode recomendar o uso de um enxágüe bucal.
Contate o seu dentista ou higienista imediatamente caso haja hemorragia ou inchaço excessivos, dor persistente e severa ou febre.
Não se esqueça de seguir as instruções de cuidados em casa dadas pelo seu dentista.
Fonte: Oral-B

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

PROBLEMAS CARDÍACOS PODEM SER CAUSADOS POR MÁ SAÚDE BUCAL

Bactérias bucais são uma das causas de infecções no coração

Hoje, mais do que entender o funcionamento dos órgãos do corpo humano, para evitar doenças, é preciso compreender que existe uma intensa interligação entre cada parte do organismo. Você sabia, por exemplo, que alguns problemas cardíacos podem ser causados por bactérias presentes na boca?
Estudos realizados pelo Instituto Norte-Americano de Saúde e por profissionais da área de periodontia, que atua nas doenças gengivais e ósseas, revelam que inflamações bucais podem aumentar em 25% a ocorrência de problemas cardiovasculares, sendo o mais comum a Endocardite Infecciosa (EI).
 “Atualmente as doenças cardiovasculares, dos vasos sanguíneos e do coração, são a principal causa de morte nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Sabemos que há uma relação direta entre a presença de doenças da gengiva (gengivite) e dos ossos e ligamentos em volta dos dentes (periodontite) com a doença coronária, responsável pelos infartos”, destaca o cardiologista, Fabio Roberto da Silva Baptista
Isso ocorre porque proteínas inflamatórias e bactérias do tecido gengival, causadoras de cárie, gengivite, periodontite e abcessos, entram na corrente sanguínea e se instalam na camada interna do coração, o endocárdio, mais especificamente nas válvulas cardíacas.
Uma vez ocorrida a colonização dessas bactérias, dois quadros de endocardite podem se formar, um agudo e outro subagudo. O primeiro caracteriza-se por sua grande toxidade e progressão, o que pode provocar infecções à distância no cérebro, rins, fígados e olhos, podendo levar à morte em dias. Já no subagudo, a evolução é mais lenta e persistente por meses. Entre os sintomas gerais da doença estão: febres prolongadas, calafrios, suores noturnos, perda de peso, dores musculares e aumento do baço.
Como as bactérias causadoras de gengivites, presentes em alimentos, talheres e copos, podem entrar na cavidade bucal por meio da exposição dos vasos sanguíneos devido a feridas e ulcerações na gengiva, medidas simples de higiene, especialmente em pacientes com problemas gengivais e cardíacos, e uma mastigação cuidadosa podem inibir a entrada desses microorganismos.
“A manutenção da saúde bucal através de uma boa higiene, escovação adequada e da visita regular ao dentista são ações básicas. No caso de doença cardíaca conhecida, a consulta com cardiologista é fundamental para se verificar a necessidade de uso de antibióticos para prevenção da EI e de outras medidas preventivas”, explica Baptista.

Fonte: Uniodonto